terça-feira, 8 de junho de 2010

VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO

Todos os dias levo minha filha ao colégio e, como sempre, observo que o trânsito engarrafado de Belém provoca várias manifestações fruto do estresse. Uns fazem gestos obscenos dos mais diversos, outros buzinam e assim por diante.

Numa dessas idas pela manhã, estávamos no cruzamento da João Paulo II com a Pas. Ana Deusa, quando observamos que o motorista do carro que ia a nossa frente buzinava insistentemente para que o do carro que ia na frente dele desse passagem. Até aí tudo corria como relatei acima.

De repente, como num filme de ação digno de cinema, sai do carro que impedia o "buzineiro" a seguir em frente um homem armado e, como o incrível Hulke das histórias em quadrinho, começou a esmurrar e a balançar o carro como se fosse um brinquedo.

Os passageiros do carro, agora amassado, eram um senhor de cerca de 60 anos e sua filha. Ambos ficaram estáticos ante a reação do "Hulke" dos tempos modernos.

O que mais me impressionou nessa cena toda, além da brutalidade repentina, foi que o homem irascível estava fardado e pertence a uma guarnição militar situada às proximidades do local da cena ocorrida. Depois de demonstrar todo o seu despreparo como guardião da comunidade, seguiu normalmente para mais um expediente de trabalho, como se nada houvesse acontecido.

Diante do que acabei de narrar, acho prudente que façamos como orientava certa personagem humorística: Manter o pavio looooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooongo, pois nunca sabemos com que tipo de troglodita iremos nos deparar nesse trânsito louco que se transformou nossa cidade.






2 comentários:

  1. Sim, profº Lairson, concordo com o senhor, temos que ter o máximo de paciencia possível no transito, pois a cada dia que passa as pessoas ficam mais agressivas e se acham no direito de mandar neste trânsito louco que nos deparamos todos os dias.
    Acho que um pouco mais de respeito e responsabilidade nos seria de muita ajuda...
    ASS: Amanda Ruslana

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  2. É verdade, Amanda! Um abraço e espero novas visitas. Divulgue para seus colegas.

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Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Professor de Língua Portuguesa do Instituto Federal do Pará e Revisor de Textos da Universidade Federal do Pará. Especialista em Teoria Literária e aluno do Mestrado em Linguística/UFPA. Recebeu o prêmio Jabuti em 2001 como editor do livro "A Família Canuto e a Luta Camponesa na Amazônia", de Carlos Cartaxo. Autor dos livros Insanidades, Mosqueiro em Versos, Mosqueiro – Pura Poesia, CEFET – História que inspira poesia, Contando Histórias, Tênis de Mesa no Pará (coautoria com Mauro Macedo), Orientações para a produção textual... (coautoria com José dos Anjos Oliveira), Igreja do Evangelho Quadrangular..., Um Encanto de Ilha e Instituto Federal do Pará: 100 anos de educação profissional. Lançou os CDs Tributo a Mosqueiro e Um Encanto de Ilha.