Em 23 de setembro de 1909, o então presidente da República Nilo Peçanha criou dezenove Escolas de Aprendizes Artífices, dentre elas a do Pará, cuja implantação só veio a ocorrer de fato em 1.º de agosto de 1910.
O objetivo era ensinar a menores desprovidos de fortuna os ofícios de operário e contra-mestre. Vinte menores iniciaram o aprendizado. No ano seguinte a matrícula chegava a 95 alunos.
No início funcionou em prédio cedido pelo Governo do Estado, na Avenida 22 de junho, atual Alcindo Cacela, onde foram instaladas as oficinas de Marcenaria, Alfaiataria, Funilaria, Sapataria e Ferraria. Seu primeiro diretor foi o engenheiro Raymundo da Silva Porto.
Em 1911, além da aprendizagem de ofícios, a escola passou a ter os cursos Primário e de Desenho. Em 1912, passa a funcionar à noite com um total de 197 de matriculados.
Até 1919, as Escolas de Aprendizes Artífices – EAAs de todo o Brasil enfrentavam dificuldades para contratar professores para o ensino de ofícios. A iniciativa do Prefeito do Distrito Federal em fundar, no dia 17 de agosto de 1927, a Escola de Artes e Ofícios Wenceslau Braz foi importante para resolver esse problema. Por um acordo firmado a 27 de junho entre o Governo Federal e a Prefeitura do Distrito Federal, a Escola Wenceslau Braz foi incorporada ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Com isso, teve início a preparação de professores e mestres que tanto as EAAs almejavam.
A Lei nº 378 de 1937 reorganiza o Ministério da Educação e cria o Departamento de Ensino Profissional, subordinado à Divisão de Ensino Industrial, que passou a ser Departamento Nacional de Educação, ao qual as EAAs estavam subordinadas. Nesse ano, estas passam a denominar-se Liceu Industrial.
Surge em 1939 a Banda Marcial do Liceu Industrial, hoje uma das mais tradicionais do Pará.
(Leia mais no Artigo 1)
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