domingo, 13 de junho de 2010

NAMORAR À BEIRA-MAR*




Ah! como é bom namorar
Na beira mar
Em noite de luar





Trocamos o verbo da letra da música acima para falarmos de nossa experiência ontem no dia dos namorados, graças ao que nossa bela cidade de Belém ainda nos proporciona: poder estar à beira de um dos nossos rios e contemplar uma das mais belas criações da natureza, inspiração de poetas e enamorados: a lua.

Nosso filho Mateus foi jantar com a esposa no "Na Telha", um dos restaurantes localizados na aprazível orla de Icoaraci. Eu e Socorro fomos para a Estação das Docas.

Acostumamo-nos Socorro, eu, Mateus e Taíssa a frequentar a Estação das Docas por nos propiciar várias atividades em um só lugar - passear de barco, comer, ouvir música, comprar livros e tomar sorvete. Tudo isso diante da majestosa Baía do Guajará.

Como todos os sábados, o lugar estava cheio de gente. Ontem, porém, apresentava um quê a mais. O romantismo era a tônica. Podíamos ver que o amor não tem idade, ao mesmo tempo em que encontrávamos jovens casais, também encontrávamos casais de meia-idade e vários da melhor idade.

O restaurante que mais frequentamos na Estação é o La Pomme D'or, mas ontem nos chamou atenção o "menu" oferecido pelo Lá em Casa, que foi colocado à vista dos visitantes. Filhote apimentado, salmão, bacalhau, camarão etc. E a sobremesa? Uma "dilícia!". Como cortesia, sangria com frutas e uma linda caixinha feita de miriti, com corações de chocolocate dentro.

Além dos barcos da Vale Verde, que tradicionalmente fazem o passeio pela orla de Belém, havia um barco da marinha à disposição dos visitantes, o que deu um tom de romantismo ainda maior ao local.

Ao retornarmos, Socorro fez o comentário de que aquele dia estava parecendo um final de ano, tão grande era o número de pessoas nas ruas. É bem verdade que este dia dos namorados coincidiu com o clima da Copa do Mundo, o que só fez deixá-lo ainda mais bonito.

Foi uma noite superlegal!

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A foto foi retirada do http://portalamazonia.globo.com

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Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Professor de Língua Portuguesa do Instituto Federal do Pará e Revisor de Textos da Universidade Federal do Pará. Especialista em Teoria Literária e aluno do Mestrado em Linguística/UFPA. Recebeu o prêmio Jabuti em 2001 como editor do livro "A Família Canuto e a Luta Camponesa na Amazônia", de Carlos Cartaxo. Autor dos livros Insanidades, Mosqueiro em Versos, Mosqueiro – Pura Poesia, CEFET – História que inspira poesia, Contando Histórias, Tênis de Mesa no Pará (coautoria com Mauro Macedo), Orientações para a produção textual... (coautoria com José dos Anjos Oliveira), Igreja do Evangelho Quadrangular..., Um Encanto de Ilha e Instituto Federal do Pará: 100 anos de educação profissional. Lançou os CDs Tributo a Mosqueiro e Um Encanto de Ilha.