quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ASSOMBRAÇÃO?

Meu pai me contou essa história acontecida quando ele tinha aproximadamente sete anos.
Como nossa casa ficava ao lado da casa de minha avó, que por sua vez ficava ao lado da casa de minha tia, a parentada toda se reunia à noite para conversar no grande terreiro formado por nossas três casas.

Numa dessas noites, meus avós deixaram meu pai dormindo sozinho em casa. De repente, ouviram um barulho de choro aterrorizante. Era ele que se assustara com alguma coisa que no momento não fora identificada. Como meu pai continuasse em estado de choque e chorando muito, minha bisa, que era rezadeira, começou a dar-lhe passe para que ele se acalmasse.

Depois desse acontecimento e cessado o choro, todos foram dormir.

Qual não foi a surpresa quando pela manhã a vizinha chega perguntando se alguém da família havia visto um papagaio que fugira durante a noite.

Ao ouvir a vizinha contar esse desaparecimento, logo perceberam que o que papai havia visto, e dado como assombração, não passara de um papagaio fugido que fizera barulho e com isso o assustara. Todos começaram a rir e até hoje essa história é contada por meus tios.

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Quem sou eu

Belém, Pará, Brazil
Professor de Língua Portuguesa do Instituto Federal do Pará e Revisor de Textos da Universidade Federal do Pará. Especialista em Teoria Literária e aluno do Mestrado em Linguística/UFPA. Recebeu o prêmio Jabuti em 2001 como editor do livro "A Família Canuto e a Luta Camponesa na Amazônia", de Carlos Cartaxo. Autor dos livros Insanidades, Mosqueiro em Versos, Mosqueiro – Pura Poesia, CEFET – História que inspira poesia, Contando Histórias, Tênis de Mesa no Pará (coautoria com Mauro Macedo), Orientações para a produção textual... (coautoria com José dos Anjos Oliveira), Igreja do Evangelho Quadrangular..., Um Encanto de Ilha e Instituto Federal do Pará: 100 anos de educação profissional. Lançou os CDs Tributo a Mosqueiro e Um Encanto de Ilha.